12 agosto 2020

O Paraíso, Provavelmente

 E ao fim de uns meses de ausência das salas, pôr o pé numa delas para ver o filme de um cineasta palestiniano, Elia Suleiman, que não conhecia, com o delicioso título O Paraíso, Provavelmente, se calhar foi a melhor forma de celebrar o visionamento, de máscara, é certo, mas reconfortado com um filme em que o nonsense, a ironia, o burlesco e um questionar sobre os quotidianos, aparentemente tão distintos mas radicalmente idênticos nos seus fundamentos e manifestações, detectados por um olhar que se posiciona e questiona, vá-se lá a saber porquê?, e a que nem a máscara contém... Por onde andavas tu, espécie de Hulot de Tati, de Pamplinas e, porque não?, de uns rapazes que se chamavam Monty Python?... Para quem duvida, talvez o paraíso exista...

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