Esfarrapada
Mirou-a e franziu o sobrolho. Reconheceu-a logo. Nem se surpreendeu com a falta de arranjo. Mas dispôs-se a ouvi-la. «Tinha chovido; fizera vento; caíra um raio». Uma de cada vez, mas em simultâneo, «morresse ceguinha», nada a fazer.
Suspirou. Pegou no papel e começou a escrever a carta: «Caro Colega, A menina Desculpa é como é. Perdoe-se-lhe a imaginação e o arranjo. Não sendo má moça, às vezes entusiasma-se. Não é por mal, apenas feitio. Evitar dias de invernia.
Cumprimentos,
Costas Largas, Dr.».
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