Tiro e queda
Vagueava ao acaso, sem destino. Ainda tentara introduzir as coordenadas no GPS mas, por manifesta falta de jeito e por uma precoce inabilidade na destrinça do norte e do sul, desistiu. Começara a chover e isso não estava previsto. Mesmo assim, saudou o imprevisto (nunca se sabia...) e entrou num espaço abrigado, a que por simpatia vamos chamar «centro comercial». Sentou-se num sofá e procurou algo para ler, mesmo sem óculos. Teve sorte e deu-lhe a vontade de apostar. Como um sinal, pegou numa revista disponível que se chamava Lua de Mel e olhou em volta. Ao fazê-lo, chocou com a cara da femme fatale, cuja nacionalidade era evidente e conhecida. Ficou por lá.
Etiquetas: Historieta
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