Voa, voa!
Olhou em redor e concluiu que o local era apropriado, sem obstáculos. Pegou na máquina e montou-a no tripé, clicando duas ou três vezes para ver se funcionava, pois já era um bocadinho antiga, do tempo dos avós. Funcionava. Teria que fazer o teste do vento, o que não era difícil. Estava bom. Tinha chegado o momento pelo qual ansiara. Voltou a olhar e resolveu que seria naquele momento. Sem sobressaltos e com confiança. Livre! Retirou o relógio do pulso e lançou-o ao ar. Sorriu, pois provara o que queria: o tempo voava.
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