07 janeiro 2017

Na muche

Ouvira dizer que a escrita era uma arma. Se calhar percebera mal. Teria que tirar isso a limpo e comprová-lo.
Começou por disparar umas frases de aquecimento, não se preocupando com a mira. Talvez por isso, atingiu de forma indistinta a cabeça e o coração. Queria mais.
Afinada a pontaria, começou a acertar nas pernas, nos pés e no umbigo. Estava pronto.
Virou a escrita para si... E dispar(at)ou.



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