07 setembro 2014

Lucy

O funcionamento e o aproveitamento das capacidades do cérebro serão sempre temas fascinantes e entusiasmantes para muitas pessoas. Não estranha, por isso, que a ficção, qualquer que seja a forma de que se reveste, se refira a eles recorrentemente, quer de forma explícita, quer mais subtil.
No filme Lucy, protagonizado por Scarlett Johansson, o enredo gira à volta destas questões, em particular sobre uma muito conhecida - a da utilização de apenas 10% da capacidade do cérebro - enraizada e generalizada, pelos vistos não sustentada cientificamente, de acordo com a investigação e o conhecimento neste domínio. Mas isso, como se comprova, não retira capacidade de atracção ao tema, curiosamente até o poderá empolar - e aí pode entrar o filme, por exemplo, ou outras formas de disseminação de algo que se inscreve no campo dos mitos ou lendas urbanas. A investigação e a especulação acerca do que é o cérebro e de como é que funciona vão continuar a manter-se como questões que interessarão a muita gente, iniciados ou não. Grande ou pequeno (cada um decidirá), talvez Lucy dê algum contributo.

Etiquetas: