26 dezembro 2010

Reencontro

Foi um impulso. Juntar os que se tem e lamentar os que se não tem, e poderia ter tido. Ler ou reler tornou-se um imperativo. O I já está e o II vai a meio. Torga e o Diário, claro. É um reencontro dos bons.
Às vezes, é como se ficássemos esmagados pela contundência e pela crueza. Noutras, a capacidade de nos maravilharmos com a sabedoria e o fascínio é balsâmica. Até o humor - quem diria?...- anda por lá. Com a sua roupagem de «edição de autor», áspera e sem artifícios, e fiel a um género, o confessional, que poderá ser desconsiderado por muitos, é largo e profícuo, contudo, o seu desígnio. Gosto particularmente dos nacos de prosa, cheios e plenos, apesar da sua concisão. A sua leitura não cansa e agradece-se.

Etiquetas: