O país do «quase»
Deve ser uma das expressões que melhor nos caracteriza, esta, a do «quase». Na forma de estar, nos anseios ou nas desgraças, seguramente no quotidiano, é a manifestação visível de uma certa forma de ver, sentir e, por contraditório que pareça, decidir, que nos é ou está associada intrinsecamente: o «estar ou o ser quase», na vida ou na morte, no estudo ou na impreparação, no amor ou no ódio, na riqueza ou na pobreza, no futuro ou sobre o passado, o «quase» está lá, explícita ou veladamente, manuseado por novos e velhos, sem restrição de género.
Não sei qual é a natureza da impossibilidade, se matemática, física ou metafísica, mas fio condutor desta nossa «quase» existência e desta nossa «quase» capacidade de manutenção à superfície, neste «quase» país à beira-mar plantado. Definitivamente, não saímos nem passamos da «quasididade»...
Não sei qual é a natureza da impossibilidade, se matemática, física ou metafísica, mas fio condutor desta nossa «quase» existência e desta nossa «quase» capacidade de manutenção à superfície, neste «quase» país à beira-mar plantado. Definitivamente, não saímos nem passamos da «quasididade»...
Etiquetas: Sociedade
<< Home