07 setembro 2008

Começar bem

Ontem, Portugal foi ganhar a Malta por 4-0. Poderiam ter sido mais, mas foram só quatro. Começou bem, por isso, a campanha para a qualificação para o Mundial de 2010, na África do Sul.
Ganhar a Malta, mesmo que no campo deste, continua a ser uma das obrigações mínimas exigíveis às selecções que, como Portugal, aspiram a andar nos píncaros futebolísticos internacionais. Apesar do «blá-blá» sobre todos os jogos serem difíceis, mal andaríamos (ou andaremos) se os jogos com selecções como a de Malta não tiverem resultados como o de ontem. Esta é a realidade e convém não escamoteá-la, pense-se ou diga-se o que se quiser. Contudo, e isto também continua a ser um axioma, é nos campos, a correr, a saltar, a atacar, a defender, a marcar e a não sofrer golos que isto se consegue. Sem isto, nada feito. E nós sabemos que, pelo menos algumas vezes, isso não ocorreu assim. Não foi, felizmente, o caso de ontem.
Apesar de tudo ter corrido bastante bem, exibição incluída, com a excepção de uma entrada inicial um pouco entrevada, contenção nos festejos e nos encómios: o adversário era o que era. Temos que ver com adversários mais difíceis. 
Carlos Queirós sabe mais de bola e de futebol do que alguma vez um treinador de bancada pode aspirar. Também por isso, compreende-se que as escolhas que fez façam sentido e que outras hipóteses tenham sido testadas precisamente num jogo como o de ontem. 


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