Ensino do Português
Em Maio deste ano realizou-se uma Conferência Internacional sobre o Ensino do Português (CIEP). Fiquei a saber, por alguma imprensa de hoje, que as recomendações do comissário da conferência, Carlos Reis, já eram conhecidas. Das recomendações, que estão disponíveis no site do Ministério da Educação, transcrevo os seguintes excertos, que subscrevo de olhos fechados e com aplauso:
A propósito do português como língua de conhecimento: «importa sensibilizar e mesmo responsabilizar todos os professores, sem excepção e seja qual for a sua área disciplinar, no sentido de cultivarem uma relação com a língua que seja norteada pelo rigor e pela exigência de correcção linguística, em todo o momento e em qualquer circunstância do processo de ensino e de aprendizagem. (...)».
A propósito da identidade do professor de português: «(...) Não se fala aqui de um qualquer professor, mas sim (e com respeito por todos os outros) daquele cujo magistério condiciona decisivamente toda a relação do aluno com os saberes que vai adquirindo. E assim, recomenda-se vivamente que o professor de português consuma menos tempo com as chamadas ciências da educação e mais tempo com a sua cultura literária e linguística; que se preocupe menos com as técnicas pedagógicas e bem mais com o conhecimento da língua e do seu potencial expressivo com outras linguagens, incluindo as da imagem; que tenha critério para destrinçar os usos sofisticados da língua dos seus usos triviais e meramente utilitários; que seja culto, exigente e claro na denúncia do erro (...)»
A propósito do português como língua de conhecimento: «importa sensibilizar e mesmo responsabilizar todos os professores, sem excepção e seja qual for a sua área disciplinar, no sentido de cultivarem uma relação com a língua que seja norteada pelo rigor e pela exigência de correcção linguística, em todo o momento e em qualquer circunstância do processo de ensino e de aprendizagem. (...)».
A propósito da identidade do professor de português: «(...) Não se fala aqui de um qualquer professor, mas sim (e com respeito por todos os outros) daquele cujo magistério condiciona decisivamente toda a relação do aluno com os saberes que vai adquirindo. E assim, recomenda-se vivamente que o professor de português consuma menos tempo com as chamadas ciências da educação e mais tempo com a sua cultura literária e linguística; que se preocupe menos com as técnicas pedagógicas e bem mais com o conhecimento da língua e do seu potencial expressivo com outras linguagens, incluindo as da imagem; que tenha critério para destrinçar os usos sofisticados da língua dos seus usos triviais e meramente utilitários; que seja culto, exigente e claro na denúncia do erro (...)»
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