28 maio 2007

Papel

Continuamos a ser uma «sociedade do papel», apesar do SIMPLEX, das novas tecnologias e de outras melhorias. Umas vezes por culpa da administração, outras por desinteresse dos cidadãos, o que é certo é que o interrelacionamento cidadãos - administração se continua a fazer maioritariamente com recurso ao papel. Mas isto tem limites, quer se queira ou não. Constato isso todos os dias, por razões de ofício. O volume de papel começa a ser crítico e incontrolável e é transversal a toda a administração. Se não se tomarem medidas urgentes, bem podem construir-se e arranjar-se espaços físicos que o problema permanece e só piora com o tempo. O tempo urge. Por isso...
Hoje em dia, já há soluções fiáveis, cómodas e eficazes para solucionar o problema do excesso de papel. Haja vontade, espírito prospectivo e algum dinheiro e as soluções aparecem. Só há que dar o primeiro passo e não ficar refém de paternalismos, que é um dos maiores perigos nesta matéria. A reforma da administração pública também passa - e muito - por aqui. Quem se quer chegar à frente?...

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