01 maio 2007

(Ir)responsabilidade?

Quando as coisas não correm bem, seja no Governo ou na Administração Pública, é usual a pergunta sobre a responsabilidade dos políticos e dos dirigentes. Onde começa e onde acaba a responsabilidade de um membro do Governo ou da Administração Pública? Calculo que a resposta não seja consensual - provavelmente não o é - e que, qualquer que ela seja, venha «normalmente» integrada num conjunto de considerandos, mas, todavia, não obstante... daqui para a frente, a partir de agora.
Sobre esta matéria, o Público traz hoje uma notícia elucidativa, relacionada com a publicação de um relatório preliminar de uma comissão israelita sobre a última guerra do Líbano, no Verão passado.
Nesse relatório, o primeiro-ministro, o ministro da defesa e o ex-chefe de Estado Maior israelitas não «saem» nada bem na fotografia que deles é feita e do papel que tiveram no desencadear e durante essa crise. Algumas das citações transcritas são, no mínimo, contundentes sobre a (ir)responsabilidade e a (in)competência dos visados. Se vai ter as consequências que se percebem nos subentendidos, é o que se vai ver.

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