Historieta
Esta é a história do hortelão urbano de meia-idade a quem os passáros comeram as uvas.
Era uma vez um hortelão urbano de meia-idade. Este hortelão tinha um pedacito de terra, comummente conhecido como quintal, embora os papéis da lei lhe chamassem logradouro. Neste pedacito de terra, plantadas por outros mãos, o hortelão herdara e usufruía de duas árvores: uma ameixeira e um limoeiro. Mas o nosso hortelão urbano de meia idade queria mais. Tinha um sonho: plantar ele também a sua árvore, para fazer cumprir o ditado.
A oportunidade chegou com a compra, por atacado, de umas outras espécies frutíferas, entre as quais uma videira. E o nosso hortelão urbano de meia-idade concretizou o seu sonho.
E era vê-lo, de contente, fazendo planos para saborear a sua colheita. Mais uns pózitos de sol e tudo ficaria perfeito para as suas uvas. O nosso hortelão de meia-idade mal cabia em si de contente, antevendo os deliciosos momento em que, bago atrás de bago, daria satisfação a um dos seus momentos de glória enquanto hortelão.
Mas o nosso hortelão de meia-idade era jovem - muito jovem! - nas nuances e voltas redondas das vivências agrícolas, em concreto das relacionadas com as videiras. E as suas uvas sofreram na pele, literalmente, o custo desta inexperiência. Pardais, melros, pardalitos e pardalões derrubaram o sonho do nosso hortelão urbano de meia-idade: bago atrás de bago - pequenos oásis para a sobrevivência das aves - era vê-los secos, exauridos, ocos. Tinha acabado o sonho! Pelo menos, numa versão menos emotiva, confirmava-se perante amigos, vizinhos e conhecidos que estava acabada a "colheita 2006"! Coitada, sem sequer ser provada...
Para o nosso hortelão urbano de meia-idade, contudo, o ânimo não esmorece. E quis prová-lo com actos concretos, não fossem desconfiar da sua vontade. Na última vez que o vi, abalançava-se a fazer um espantalho e a consultar os entendidos nos truques e manhas de espanta-pássaros e passarões. E à cautela, não fosse a coisa não pegar, começou a preparar-se para a pesca... E pôs-se a construir um tanque!
Era uma vez um hortelão urbano de meia-idade. Este hortelão tinha um pedacito de terra, comummente conhecido como quintal, embora os papéis da lei lhe chamassem logradouro. Neste pedacito de terra, plantadas por outros mãos, o hortelão herdara e usufruía de duas árvores: uma ameixeira e um limoeiro. Mas o nosso hortelão urbano de meia idade queria mais. Tinha um sonho: plantar ele também a sua árvore, para fazer cumprir o ditado.
A oportunidade chegou com a compra, por atacado, de umas outras espécies frutíferas, entre as quais uma videira. E o nosso hortelão urbano de meia-idade concretizou o seu sonho.
E era vê-lo, de contente, fazendo planos para saborear a sua colheita. Mais uns pózitos de sol e tudo ficaria perfeito para as suas uvas. O nosso hortelão de meia-idade mal cabia em si de contente, antevendo os deliciosos momento em que, bago atrás de bago, daria satisfação a um dos seus momentos de glória enquanto hortelão.
Mas o nosso hortelão de meia-idade era jovem - muito jovem! - nas nuances e voltas redondas das vivências agrícolas, em concreto das relacionadas com as videiras. E as suas uvas sofreram na pele, literalmente, o custo desta inexperiência. Pardais, melros, pardalitos e pardalões derrubaram o sonho do nosso hortelão urbano de meia-idade: bago atrás de bago - pequenos oásis para a sobrevivência das aves - era vê-los secos, exauridos, ocos. Tinha acabado o sonho! Pelo menos, numa versão menos emotiva, confirmava-se perante amigos, vizinhos e conhecidos que estava acabada a "colheita 2006"! Coitada, sem sequer ser provada...
Para o nosso hortelão urbano de meia-idade, contudo, o ânimo não esmorece. E quis prová-lo com actos concretos, não fossem desconfiar da sua vontade. Na última vez que o vi, abalançava-se a fazer um espantalho e a consultar os entendidos nos truques e manhas de espanta-pássaros e passarões. E à cautela, não fosse a coisa não pegar, começou a preparar-se para a pesca... E pôs-se a construir um tanque!
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