As cartas ao Director
Nos jornais - quaisquer que eles sejam- gosto de ler a rubrica "Cartas ao Director". Para mim, estes espaços têm uma dignidade e um mérito próprios: representam, na maioria das vezes, não só salutares exercícios de afirmação de cidadania como, também frequentemente, servem para alertar para aspectos da nossa realidade quotidiana não beneficiados pela agenda mediática. Ao conquistarem alguma relevância e valor informativo, consequência - convém não esquecê-lo - do facto de terem conseguido ser publicados, tornam-se, à sua escala, um território a que convém estar atento - aliás, estou convencido que muito do palpitar e do sentir real dos cidadãos sobre o País escolhe este caminho para se manifestar e aparecer à superfície! Para além disso, não raro surpreendo-me com a qualidade e a diversidade de perspectivas, habitualmente apresentadas de acordo com um sólido domínio da utilização da escrita. E isto agrada-me.
E agrada-me também, a mim que sou leitor habitual da rubrica "Cartas ao Director", como acabei de confirmar, reconhecer num conterrâneo meu os méritos e os atributos que acima referi. Chama-se e costuma assinar J. Ricardo e nasceu na minha terra, Torre de Moncorvo. A última carta que dele li, no jornal Público de hoje, aí está para o confirmar.
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