12 janeiro 2006

Memória e identidade

"- És um imburrente!", "- Não sejas imburrente!" são expressões que julgava esquecidas na memória da minha infância. Pelos vistos, não o estão. O mesmo poderia dizer da palavra "cibinho", que arranjei para enfeitar o título.
Ambas, "cibinho" e "imburrente", remetiam - julgava eu - para um tempo que teria passado, contado numa sequência de sentido único e irrepetível. Até hoje.
Os imburrentes, novos e velhos, têm aqui um espaço para dar largas a uma nova forma do ser "imburrente": irritante (sem dúvida), atento à realidade (obviamente), crítico e irónico (qb). Nem que seja... só "um cibinho".

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