Explorar a profundidade - 1
Começou o Europeu 2024 e lá tivemos o primeiro jogo de Portugal. Com a Chéquia... Explorando logo a profundidade, achei que havia aqui um equívoco: com a Chéquia!?... E na final!?... Não era na final, mas o primeiro jogo da fase de grupos...!? Bem, atendendo ao que tinha visto e ouvido até então, alguém se tinha enganado e não éramos de certeza eu e os mais de 10 milhões de compatriotas a quem a garantia e a conquista do Europeu era algo adquirido e com escritura lavrada para 14 de Julho e, a seguir, festa, copos e foguetes!... Pelos vistos, o guião era outro...
Contrariado e com vontade de apresentar queixa, é o menos, lá tive que me aguentar ao que houve, incluindo as tremideiras e alguns «ai, Jesus!», mas com o regozijo pelas manifestações e comentários sobre a «profundidade» e a natureza da «ciência da bola», da posição dos jogadores e das tácticas e mais qualquer coisa, com a «pressão alta e baixa», a contar com os «blocos» altos, baixos e assim-assim, em suma, com o sofrimento de uma vitória, que esteve em risco de o não ser (por uns rotundos 2-1!...), com a ajuda de autogolos e de remates de urgência e de afogadilho, naqueles momentos em que só já manda o coração e a fé em quem acredita em algo, costuma ser dos livros e faz parte do cardápio da bola e da conversa sobre ela... Para profundidade, até que nem está mau...
Etiquetas: Futebol
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