Sem recolha
De passagem, para não dizer inspecção, descobrira este rascunho, sem nome, a ver se passava despercebido ou à espera de melhor oportunidade... Chegado aqui, já não havia volta a dar: olhar para o ecrã em branco e ver o que se podia arranjar, com mais ou menos molho e sujeito à prova de gosto, também aqui dependente da quantidade de sal ou de ervas aromáticas... Sendo esta a intenção rapidamente se desvirtuou o objectivo, por absoluta falta de empenho ou de jeito, coisa comum no universo do escriba, mas um facto inequívoco e inquestionável!... Ficaria para outra altura, estava visto, restando ao escriba pronunciar-se sobre o destino a dar ao post, balançando o seu coração entre um esquecimento sem consequências ou uma eliminação pura e simples, embora higiénica, caindo para o lado que lhe custava menos, apesar de tudo (era um sentimental), o do esquecimento e do chuto para canto, mais não fosse porque hoje também não era dia de recolha de resíduos...
Etiquetas: Apócrifos
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