24 abril 2022

Ensaio, 1,2, 3

«Este é uma história em formação. Vacilante, no princípio, mas firme nos propósitos. Preocupa-se com o estado das coisas e, correndo tudo bem, chegará a bom porto». Na cabeça dele, esta seria a primeira frase do livro. Idealizava qualquer coisa como 300-400 páginas, talvez mais, mas sempre as necessárias para desenvolver a acção e o compromisso das personagens (tinha pensado em trinta). Começaria por um ensaio, nos sentido real e figurado, a ver como corriam as coisas, e para apalpar o pulso... Estava confiante.

 

 

 

Comentário: embora desafiante, para ensaio parece-nos um pouco desafinado. É a convicção real, não figurada. A formação da história, como é que está pensada: em regime presencial ou à distância? Por módulos ou exame final? E a vacilação, como é que se processa: de forma suave ou em vagas alterosas? E as personagens, não serão poucas...? Quanto ao pulso, tudo o que for superior a 120 pulsações por minuto é capaz de ser arriscado... Concluindo: a coisa é capaz de não funcionar.




Etiquetas: