En(torta)da

Arisca como era, via-se pouco. Reservada, contida quanto baste, mas com um narizinho insolente (coisa do catano!), não mostrava os dentes por dá cá aquela palha. E as mãos ainda menos, sobretudo nos dias que correm... Mas mostrava os pés, vá lá adivinhar-se porquê!... Para os tudólogos e sabedólogos, a explicação era simples: pé ante pé, mas com receio de uma torcidela, a teoria da conspiração começava o seu caminho.