Em forma de quadro
O nome dizia-lhe qualquer coisa mas não sabia o quê. Era estranho. Quereria dizer alguma coisa? Talvez se se aproximasse um pouco mais o descobrisse... Foi o que fez. Surpreendeu-se. À sua frente, quieto, plantara-se um cão, com pinta de rafeiro. A pinta não era só figura de estilo, mas também sinal distintivo, pintada na cabeça do bicho. Quem diria?... Lá longe, o sol brilhava. Aproximou-se mais, desta vez com óculos. Na parede, o quadro mostrava uma cena de que já não se lembrava. Pintara-a fazia muito tempo, mas já não se lembrava quando. Do rafeiro lembrava-se, assim como do nome: Memória.
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