26 maio 2016

A direito (e em directo)


Estamos no Oeste. Não o ponto cardeal, mas o mítico. Para os conhecedores, «esse mesmo». Não há muitas descrições, apenas a cena principal, invariavelmente ao sol. É costume ouvir-se o bater das badaladas de um relógio. Dois homens enfrentam-se, braços ao longo do corpo. Um é mais rápido do que o outro e dispara, um, dois, três tiros, se for bom. Um deles cai e o outro sopra o cano da pistola. Aparece um cangalheiro. Começa a ouvir-se um piano e o que ficou em pé dirige-se para o saloon. Pede um uísque. «Duplo!», impõe. A corista principal aproxima-se, dengosa e com voz rouca. A fita quebra-se...

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