Endireita
_ Não está com grande aspecto... Vai ter que se lhe dar um jeito...
_ Não será melhor um especialista?
_ Estamos na província... Para chegarmos a um especialista.. com estas curvas e este tempo... Você é que sabe...
_ Estou muito desacertado... Vou arriscar. O que é que sugerem?
_ Conhecemos um mestre. Pode ser que esteja em casa... Quer ir?
_ Vamos. Já não aguento...
Deslocam-se cerca de 200 metros, até uma casa, numa rua paralela ao clube.
_ Quem é?
_ Somos nós, mestre.
_ Nós, quem?...
_ Os seus antigos alunos. Já não se lembra?
_ Estou reformado. Deixem-me em paz... Estou a ver a novela!
_ Não pode ser, mestre! Temos aqui um perdido, com dores nas concordâncias e os elementos da frase desmanchados. Tenha dó, mestre, e abra-nos a porta! Com o que o senhor sabe, ele fica logo bom...
Ouve-se um correr de um fecho e o mestre aparece à porta, com um barrete enfiado na cabeça, pois estava frio.
_ O rapaz é de cá?
_ Não sabemos. Mas já anda por cá há algum tempo... Julgamos que seja das quintas...
_ Bem... Tragam-no ali para a cozinha.
Entram para a cozinha. Não há cadeiras. Há uma mesa e uns bancos. De madeira tosca e velha, parece.
_ Então, rapaz, mostra lá isso!...
O que mostra não lhe agrada, vê-se pelo torcer do nariz... Pergunta-lhe:
_ Sabes qual é a posição dos elementos na frase?
_ Não. Ai!!!
_ Que foi?..
_ Deu-me um esticão... e doeu-me. O que é que me fez?
_ Nada. Compus-te foi o sujeito, o predicado e os complementos. Tinhas a frase toda torcida.
_ Não será melhor um especialista?
_ Estamos na província... Para chegarmos a um especialista.. com estas curvas e este tempo... Você é que sabe...
_ Estou muito desacertado... Vou arriscar. O que é que sugerem?
_ Conhecemos um mestre. Pode ser que esteja em casa... Quer ir?
_ Vamos. Já não aguento...
Deslocam-se cerca de 200 metros, até uma casa, numa rua paralela ao clube.
_ Quem é?
_ Somos nós, mestre.
_ Nós, quem?...
_ Os seus antigos alunos. Já não se lembra?
_ Estou reformado. Deixem-me em paz... Estou a ver a novela!
_ Não pode ser, mestre! Temos aqui um perdido, com dores nas concordâncias e os elementos da frase desmanchados. Tenha dó, mestre, e abra-nos a porta! Com o que o senhor sabe, ele fica logo bom...
Ouve-se um correr de um fecho e o mestre aparece à porta, com um barrete enfiado na cabeça, pois estava frio.
_ O rapaz é de cá?
_ Não sabemos. Mas já anda por cá há algum tempo... Julgamos que seja das quintas...
_ Bem... Tragam-no ali para a cozinha.
Entram para a cozinha. Não há cadeiras. Há uma mesa e uns bancos. De madeira tosca e velha, parece.
_ Então, rapaz, mostra lá isso!...
O que mostra não lhe agrada, vê-se pelo torcer do nariz... Pergunta-lhe:
_ Sabes qual é a posição dos elementos na frase?
_ Não. Ai!!!
_ Que foi?..
_ Deu-me um esticão... e doeu-me. O que é que me fez?
_ Nada. Compus-te foi o sujeito, o predicado e os complementos. Tinhas a frase toda torcida.
Etiquetas: Falatórios
<< Home