20 setembro 2013

O Gangue de Hollywood

Um grupo de adolescentes fica fascinado com o mundo e a vida das celebridades: o que elas são, como são e o que mostram. Os ídolos que se deseja imitar estão ao alcance de um clique, de uma fotografia ou de uma festa. Se esses ídolos são como são e gostamos disso também queremos ser como eles, muitas vezes não medindo as consequências ou calculando por fácil aquilo que nos dizem que assim é ou parece ser. Quando isso se torna absorvente, a fronteira entre o poder e o dever torna-se ténue e imprevisível, conduzindo a resultados não esperados ou surpreendentes para os envolvidos e as suas famílias.
A emulação de ídolos ou de figuras mediáticas não será moda nem invenção recente, se bem que mais divulgada e explorada nos nossos dias, alimentada nos dois sentidos e, aparentemente, de boa saúde. Algumas destas histórias até podem desembocar em filme, como acontece com «O Gangue de Hollywood», de Sofia Coppola, recorrendo a uma situação que de facto ocorreu e que não deixa de ser perturbante, pela descrição dos pressupostos e dos factos que lhe estão subjacentes.

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