01 setembro 2013

O Ano da Morte de Ricardo Reis

Depois de ler O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago, só me resta concluir, de novo, que a leitura é um campo propício ao fascínio, por mais que esta frase cheire a feita. Não sem alguma temeridade ou inconsciência iniciais, atendendo ao estilo do autor e as referências ao universo pessoano, o fascínio começou a insinuar-se lentamente, foi crescendo e explodiu no final, várias vezes me levando a proferir exclamações entusiásticas e em voz alta face ao que lia e percepcionava, feitas naquele vernáculo elogioso que só se emprega para os amigos e as situações que aprazem, por contraditório que pareça, sublinhando, com gosto e para memória ou leitura futuras, as palavras, expressões ou frases que, para mim e naquele particular momento, mais me chamavam a atenção pela expressividade ou riqueza do que falavam e/ou mostravam.

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