00:30 A Hora Negra
Há filmes mais polémicos do que outros. Sempre foi assim e continuará. O mais recente de Kathryn Bigelow, «00:30 A Hora Negra», integra-se neste grupo, pelas mais variadas razões, e com uma intensidade a que o seu anterior filme, com o qual ganhou o Óscar da realização, «Estado de Guerra», talvez tenha escapado, se bem que também tenha tido a sua conta.
«00:30 A Hora Negra» dá mais uma achega para o dossier acerca da perseguição e morte de Osama Bin Laden, feito pela perspectiva e pelo ângulo de análise de quem se envolveu ou esteve envolvido (em grau e posicionamentos diversos) nesse processo, muitas vezes contraditórios e divergentes, colocando e colocando-se questões que investem profundamente nos domínios da ética, individual e colectiva, aqueles domínios sempre cativantes mas necessariamente complexos, mais a mais lidando com situações não hipotéticas, académicas ou «a feijões», mas envolvendo seres e personagens humanos, reais e contabilizáveis de facto, em cenários com tensões e realidades perigosas, diária e persistentemente, mas sempre o elemento decisivo, para o bem ou para o mal.
«00:30 A Hora Negra» confirma também o talento e a apetência da sua realizadora para os filmes em que se privilegia a densidade e a complexidade da envolvente nos efeitos que se tornam visíveis e invisíveis nos protagonistas, à semelhança do que se confirmava em «Estado de Guerra», consagrando Kathryn Bigelow como uma realizadora de mão cheia.
«00:30 A Hora Negra» dá mais uma achega para o dossier acerca da perseguição e morte de Osama Bin Laden, feito pela perspectiva e pelo ângulo de análise de quem se envolveu ou esteve envolvido (em grau e posicionamentos diversos) nesse processo, muitas vezes contraditórios e divergentes, colocando e colocando-se questões que investem profundamente nos domínios da ética, individual e colectiva, aqueles domínios sempre cativantes mas necessariamente complexos, mais a mais lidando com situações não hipotéticas, académicas ou «a feijões», mas envolvendo seres e personagens humanos, reais e contabilizáveis de facto, em cenários com tensões e realidades perigosas, diária e persistentemente, mas sempre o elemento decisivo, para o bem ou para o mal.
«00:30 A Hora Negra» confirma também o talento e a apetência da sua realizadora para os filmes em que se privilegia a densidade e a complexidade da envolvente nos efeitos que se tornam visíveis e invisíveis nos protagonistas, à semelhança do que se confirmava em «Estado de Guerra», consagrando Kathryn Bigelow como uma realizadora de mão cheia.
Etiquetas: Cinema
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