20 junho 2012

Pois, se a bola é redonda (IV)...

Passaram três dias sobre a vitória de Portugal sobre a Holanda (2-1), a exibição mais conseguida da selecção no Europeu, até agora, e um grande jogo de Ronaldo, autor dos dois golos, talvez a melhor exibição que, até agora também, vi fazer ao rapaz desde que anda pela selecção.
A qualificação para os quartos-de-final, onde vamos jogar amanhã com a República Checa, não deixa de ser um feito futebolístico de louvar, dado o grupo onde se tinha aterrado, sendo pois legítimo o entusiasmo, a satisfação e - porque não dizê-lo? - a surpresa generalizados.
Como é também habitual nestes nossos «feitos» futebolísticos, a embalagem e alguma prosápia, também típicas, começaram a fazer o seu caminho de «embandeirar em arco» com o nosso próximo adversário, dando praticamente por adquirido que a passagem às meias finais «está no papo». Cautela, porém, pois a máxima que adoptei como mote para o Europeu, a de que «a bola é redonda», continua a aplicar-se e a justificar-se. Não o entender assim, ou seja, pensar que ela (a bola) é «mais redonda» para nós do que para os nossos adversários, é um erro que se costuma pagar caro, na bola e nas outras coisas...

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