Rostos Transmontanos - uma exposição
Um rosto pode dizer-nos muito. Na exposição «Rostos Transmontanos», de Paulo Patoleia, um conterrâneo, confirmamos isso mesmo. Lemos neles, nestes «rostos transmontanos», as marcas que a idade e a vida inscrevem com a sua peculiar escrita: gravidade ou leveza, serenidade ou aquietação, passado e presente, luz e sombra - as marcas do tempo, «esse grande escultor», no dizer de Marguerite Yourcenar.
E é este o mérito da máquina fotográfica do autor da exposição: apreender e transmitir a «alma» dos retratados, desvelando-a, pelo menos em parte, ou sugerindo-a, no que a descoberta não permite. Mais do que trabalho técnico profissional, é de uma sensibilidade artística que aqui falamos. E isso, reconheço, foi talvez para mim a grande surpresa.
E é este o mérito da máquina fotográfica do autor da exposição: apreender e transmitir a «alma» dos retratados, desvelando-a, pelo menos em parte, ou sugerindo-a, no que a descoberta não permite. Mais do que trabalho técnico profissional, é de uma sensibilidade artística que aqui falamos. E isso, reconheço, foi talvez para mim a grande surpresa.
Etiquetas: Arte
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