Guarda-chuvas
Sobretudo nos primeiros dias desta semana, quando o vento e a chuva mais se fizeram sentir, quem andasse na rua via, espalhados pelo chão ou atirados para os caixotes do lixo, vários guarda-chuvas desconjuntados, com as estruturas desarticuladas e as varetas torcidas, como se tivessem sido trucidados num combate desigual.
Nesses dias - que até teve um tornado pelo meio, ali para os lados de Santarém -, os guarda-chuvas foram, para além das árvores e dos telhados, algumas das «vítimas» desta «guerra» entre os elementos da natureza e os artefactos humanos, cada vez mais imprevisíveis e frequentes no país. As alterações climáticas estão aí e vieram para ficar...
Voltemos aos guarda-chuvas.
Hoje em dia, mais do que objecto de resguardo contra a chuva e o sol, que também são, os guarda-chuvas são um ícone e um exemplo acabados da cultura e da forma de estar actuais, em plena era da globalização, em que se privilegia o cómodo, o efémero e o barato, numa miscigenação complexa entre o Ocidente e o Oriente, com as respectivas implicações de natureza social, económica ou política.
Consequência da globalização, hoje em dia é muito fácil adquirir um guarda-chuva. Por ser tão fácil, várias pessoas têm mais do que um, sendo diversas as justificações: ou porque não se confia na qualidade ou na durabilidade da maioria deles; ou porque são baratos; ou porque estão na moda; ou porque nos foram oferecidos numa qualquer promoção ou merchandizing; ou porque sim e nos apetece.
Como se vê, os dias do célebre «guarda-chuva de pastor», rijo e rude, feito para aguentar algo mais do que uns pingos e uns sopros de vento, devem ter acabado... Os que agora existem não podem invocar este pedigree, muito menos garantir que uma qualquer aguadilha ou deslocaçãozita de ar não lhes causam danos irreparáveis, mas remediáveis... com a compra de outro!
Nesses dias - que até teve um tornado pelo meio, ali para os lados de Santarém -, os guarda-chuvas foram, para além das árvores e dos telhados, algumas das «vítimas» desta «guerra» entre os elementos da natureza e os artefactos humanos, cada vez mais imprevisíveis e frequentes no país. As alterações climáticas estão aí e vieram para ficar...
Voltemos aos guarda-chuvas.
Hoje em dia, mais do que objecto de resguardo contra a chuva e o sol, que também são, os guarda-chuvas são um ícone e um exemplo acabados da cultura e da forma de estar actuais, em plena era da globalização, em que se privilegia o cómodo, o efémero e o barato, numa miscigenação complexa entre o Ocidente e o Oriente, com as respectivas implicações de natureza social, económica ou política.
Consequência da globalização, hoje em dia é muito fácil adquirir um guarda-chuva. Por ser tão fácil, várias pessoas têm mais do que um, sendo diversas as justificações: ou porque não se confia na qualidade ou na durabilidade da maioria deles; ou porque são baratos; ou porque estão na moda; ou porque nos foram oferecidos numa qualquer promoção ou merchandizing; ou porque sim e nos apetece.
Como se vê, os dias do célebre «guarda-chuva de pastor», rijo e rude, feito para aguentar algo mais do que uns pingos e uns sopros de vento, devem ter acabado... Os que agora existem não podem invocar este pedigree, muito menos garantir que uma qualquer aguadilha ou deslocaçãozita de ar não lhes causam danos irreparáveis, mas remediáveis... com a compra de outro!
Etiquetas: Sociedade
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