04 julho 2007

Sol

A minha relação com o semanário Sol é uma relação ambivalente: fico muitas vezes desconsolado quando o compro e arrependo-me quando o não compro.
Quando não o compro tento compensar com a leitura na internet, mas não dá - a edição impressa ou é lida na mão ou não pega.
Quando o compro, devo talvez gastar cerca de uma hora na sua leitura. É pouco? É muito? Costuma ser suficiente. Continua a agradar-me a paginação, que facilita a leitura. Como leitor, privilegio o caderno principal e o de economia. Quanto à revista, muitas das páginas não me interessam ou tenho por elas um interesse enfastiado. O roteiro dá jeito, mas também não lhe presto muita atenção.
Há quem faça questão em não dar «um cêntimo» para o jornal do «arquitecto». Eu, que até acho piada ao «arquitecto», já várias vezes lhe «dei» dois euros e provavelmente continuarei a dar. Até quando, não sei.
Talvez o projecto do Sol seja algo megalómano e delirante - à semelhança do seu mentor, dirão os críticos do «arquitecto»... Talvez seja. Talvez seja a isso que ache piada e gozo, contribuindo também para esse cenário «megalómano» e «delirante». Se calhar...

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