11 julho 2007

Indicadores

Dois indicadores conhecidos hoje, os resultados do exame de Matemática do 9.º Ano e o do número de nascimentos no ano passado, deveriam ser utilizados para nos questionarmos sobre o que queremos ou pensamos querer enquanto povo e enquanto país. Na Matemática, 3 em 4 alunos tiveram negativa. Nos nascimentos, a taxa é a menor desde que há registos. Em relação a 2005, menos 4100 nascimentos.
É tudo muito bonito, mas os factos são o que são. A continuar assim, não vamos lá. É que aqui, nestes domínios, o da natalidade e o da preparação e formação, não há dinheiros de Bruxelas que salvem, nem o celebrado espírito do desenrasca: ou há ou não há e a conversa e a basófia não chegam. Fazem campanhas por tudo e por nada, que façam uma que pode valer a sobrevivência de um país. São poucos os nascimentos? Incentivem-nos e criem condições para que as famílias possam criá-los - não há outra maneira. As meninges dos meninos não aguentam somar dois números inteiros? Mudem o que têm a mudar e continuem a persistir - alguma vez há-de dar resultado. Assobiar para o lado, a ver se não é nada connosco - que horror, «cruzes canhoto»!... - é que não.

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