12 abril 2007

Renda

Já não é uma situação vulgar, ver alguém a fazer renda. Ainda para mais, sendo uma pessoa nova. É um quadro anacrónico, mas fascinante. Talvez pela invulgaridade.
A senhora, jovem e de cabelo ruivo, executa, paciente e compenetradamente, o seu rendilhado.
O quadro parece estar desfasado do tempo. Num outro cenário, facilmente reproduziria o quotidiano de anos atrás ou de outro tipo de vivência, que não a urbana e os tempos actuais. À sua dimensão, é uma «máquina do tempo».

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