08 outubro 2025

Fontes: no início, uma tasca; depois, mania das toleiras

Não tem o mesmo impacto, parece-nos, dizer a alguém: «És burro/a» e «Estás burro/a» (expressão que se ouviu, pela primeira vez, numa tasca, da boca do seu, à época, ilustre taberneiro...). A diferença pode ter a ver com a forma como a afirmação, interrogação ou exclamação é interpretada: uma coisa definitiva ou temporária, tendo presente a definição do nome ou adjectivo - mais sensível nuns casos do que noutros, como se verifica com 'burro/a». Mas, noutros casos, como em: «És bonita/o» e «Estás bonita/o», entre outros, o que se afirmou na primeira fase e exemplo assume um alcance e uma significação diferentes, invertendo-se.

Moral da história: quando se utilizar os verbos 'ser' ou 'estar', cuidado com os nomes ou adjectivos que escolhe, «não vá o Diabo tecê-las»... Até porque, como se sabe, o dito pode «sê-lo» ou «está-lo»...


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