Literal salvação!...
«Tem dez minutos. Se os esgotar, nem sei o que lhe faço!!!...».
Dispunha de 10 minutos. Não mais!... Para bom entendedor... Como sempre, trabalhava sem rede... E sem plano!... E sem motivo!... E sem... Assim não ia lá, pensou... Gastaria alguns momentos, talvez... Minutos, que fossem... Olhou para o relógio: nada!... Não era surpreendente: não tinha relógio ou tinha-se esquecido!... Não se lembrava. Perdera a noção do tempo! Perdera-a, algures... Respirou fundo e procurou concentrar-se... Viu uma luz e seguiu-a... Era de uma bicicleta. Não, de uma trotineta! Azar... Trotinetas não queria. Tinha-lhes medo. Se fosse uma bicicleta... ainda que vá. Agora, uma trotineta!?... Apoquentou-se, lembrando-se do tempo. Que era escasso, mesmo tendo perdido a noção. Respirou fundo, de novo... Talvez agora: «Era uma vez»... Acabara o tempo!... Não aconteceu nada!... Pelos vistos, o «(...) nem sei o que lhe faço» era literal...
Etiquetas: Apócrifos
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