12 março 2022

Narrativa

_ E vai daí, não me contive e puxei a culatra atrás...: Pau! Pau! Pau!...

_ Disparou, portanto...?

_ Por quem me toma!?... Sou um cavaleiro!...

_ Dispara a cavalo, é isso...?

_ Não! Sou um cavaleiro, já disse!... As minhas armas são outras...

_ Tanque...?

_ Irra!... Espada...? Lança...? Já ouviu falar disto...!?

_ Bem... em História... na Literatura... na Televisão... no Cinema... Que me lembre, são os principais... Portanto, o «pau! pau! pau!» é a espada ou a lança, suponho...?

_ Graças a Deus!... Mas não: nesta, foi mesmo à lambada!...

_ Não teria sido mais explícito, então, usar o «pimba! pimba! pimba!»...?

_ Não se esqueça que sou um cavalheiro... A minha educação e pergaminhos não o permitiriam... E também a minha dama!

_ Foi por causa dela, da dama...?

_ Era bom, era bom!... Mas, infelizmente, não...

_ Por que foi, então...?!

_ As palavras não chegariam...

 


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