16 junho 2018

Chuto para o ar I

Começou o Mundial na Rússia. Como nos habituámos a isto por estas ocasiões, aqui se deixam alguns bitaites, achismos e afins sobre as futeboladas que se vejam, venham a ver, se desejassem ver, etc. e tal... E logo a primeira em que Portugal entrou a coisa não saiu mal, não senhor. O jogo com a vizinha Espanha mostrou que não é apenas o território que tem dimensões diferentes. No toque, no passa e repassa, a coisa não correu lá muito bem para as nossas cores, na maioria das vezes (tirando os dez minutos iniciais, talvez) com as cores do nosso lado a ficarem ligeiramente desbotadas. Ao contrário de outras ocasiões (vá lá, deve ser isto também o progresso...), a sorte deu uma mãozinha e, quando foi preciso, recorreu ao ás de trunfos Ronaldo, que ontem deve ter tirado o bilhete para começar a ser enfileirado nas lendas deste tipo de competições, qualquer coisa como Ronaldo 3- Espanha 3. Mas (atenção rapaziada!), a coisa não acaba aqui. O vício e a tentação aqui do burgo são antigos, eu sei, e a vontade, vontadinha de que agora, depois do jogo e do resultado com a Espanha, é tudo a bulir, que devem começar a marcar-se os bilhetes e os hotéis para a fase a eliminar como se os rapazes de Marrocos e do Irão fossem jogos de treino e meros passos para um caminho já adquirido é melhor que não se pense e se faça assim. É que nós, convém também relembrar, parece que não somos muito talhados para a Matemática (um mito urbano, provavelmente...) e, talvez por isso, temos uma especial apetência para a utilização da calculadora...

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