Pontapé de ressalto
Por espírito patriótico ou curiosidade, lá fui convencido pelo seleccionador nacional da modalidade a ir parar ao Estádio Universitário para ver o jogo de râguebi entre Portugal e a Geórgia, que estes ganharam por 16-10. Se calhar também pela nostalgia de ver jogos no estádio em vez de na televisão, apesar de a opção pelo râguebi ser uma novidade. Lá fui, então, até porque o dia estava bom e bonito e gosto do local onde aquilo iria desenrolar-se.
A minha informação sobre o râguebi mais não é do que rudimentar, exclusivamente adquirida pela visualização televisiva, com realce para os jogos do Torneio das 5 Nações, que bastas vezes me ajudaram a passar as tardes de sábado de outrora. Foi pouco como conhecimento adquirido, é certo, mas ficou algum interesse pela modalidade, mesmo sem a praticar: era e sou um pequeno «praticante de bancada», condição aliás que vou estendendo a outras modalidades, mesmo naquelas em que me sinto mais próximo ou envolvido.
Lá estava eu, pois, a tentar perceber o desenvolvimento do jogo, as regras e as faltas, a ver se a minha presença e a de outras pessoas contribuía para uma vitória da selecção portuguesa, na esperança ingénua de que o apoio à selecção fosse assumido de forma mais genuína do que costuma acontecer nos encontros das outras modalidades, em que o entusiasmo acontece quando as coisas correm bem e não quando as coisas correm mal. Pelo que vi, no entanto, a maleita é mesmo congénita, uma vez que a atitude se mantém, basta estarmos na mó de baixo. Só para se ficar com uma ideia, quinze ou 20 georgianos presentes fizeram mais barulho e manifestaram mais entusiasmo que as centenas de tugas presentes, mais ou menos identificados com a modalidade.Tudo se ficou pelo cantar do hino e alguns «avantes!» arrancados aos soluços, sobretudo quando a equipa dava mostras de algum assomo mais entusiástico, o que se verificou sobretudo na segunda parte. Na primeira parte, até eu percebi, os rapazes da Geórgia levaram sempre a melhor. Para compor o ramalhete, também não acertámos com os pontapés e isso podia ter ajudado a ganhar o jogo. Quanto aos incentivos (mais menos do que mais, diga-se de passagem), fiquei até com a impressão de quem mais puxava pela equipa eram os «cristãos novos» como eu... Para quem tinha idealizado um ambiente e um estado de espírito diferente na forma de viver esta modalidade... Houve algum desencanto, é um facto!
A minha informação sobre o râguebi mais não é do que rudimentar, exclusivamente adquirida pela visualização televisiva, com realce para os jogos do Torneio das 5 Nações, que bastas vezes me ajudaram a passar as tardes de sábado de outrora. Foi pouco como conhecimento adquirido, é certo, mas ficou algum interesse pela modalidade, mesmo sem a praticar: era e sou um pequeno «praticante de bancada», condição aliás que vou estendendo a outras modalidades, mesmo naquelas em que me sinto mais próximo ou envolvido.
Lá estava eu, pois, a tentar perceber o desenvolvimento do jogo, as regras e as faltas, a ver se a minha presença e a de outras pessoas contribuía para uma vitória da selecção portuguesa, na esperança ingénua de que o apoio à selecção fosse assumido de forma mais genuína do que costuma acontecer nos encontros das outras modalidades, em que o entusiasmo acontece quando as coisas correm bem e não quando as coisas correm mal. Pelo que vi, no entanto, a maleita é mesmo congénita, uma vez que a atitude se mantém, basta estarmos na mó de baixo. Só para se ficar com uma ideia, quinze ou 20 georgianos presentes fizeram mais barulho e manifestaram mais entusiasmo que as centenas de tugas presentes, mais ou menos identificados com a modalidade.Tudo se ficou pelo cantar do hino e alguns «avantes!» arrancados aos soluços, sobretudo quando a equipa dava mostras de algum assomo mais entusiástico, o que se verificou sobretudo na segunda parte. Na primeira parte, até eu percebi, os rapazes da Geórgia levaram sempre a melhor. Para compor o ramalhete, também não acertámos com os pontapés e isso podia ter ajudado a ganhar o jogo. Quanto aos incentivos (mais menos do que mais, diga-se de passagem), fiquei até com a impressão de quem mais puxava pela equipa eram os «cristãos novos» como eu... Para quem tinha idealizado um ambiente e um estado de espírito diferente na forma de viver esta modalidade... Houve algum desencanto, é um facto!
Etiquetas: Desporto
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