Contar a história
Sobre o Euro, não sei por onde começar. Comecemos por nós.
Portugal perdeu com a Alemanha (2-3) e foi eliminado. Como eu estava convencido que chegar a este ponto, aos quartos de final, era o mínimo dos mínimos, concluo a evidência e digo que cumprimos os mínimos. Tivemos 2 bons jogos, os primeiros, e depois tudo mudou. E quando digo tudo, penso não estar a exagerar. Para o que conta, passou a Alemanha. E passou bem, comprovando que não éramos a equipa que muitas pessoas «pintavam», muito menos para ganhar o Europeu. Desta vez, nem o «quase» foi suficiente e ou salvador. E esta situação também marca as pessoas. Por mais que se diga que a vida continua - e é verdade - o que é um facto é que a maioria dos nossos compatriotas - eu incluído - tenta aparentar cara alegre, mas a frustração (mesmo que sob a capa da «alienação», se se quiser e for conveniente a alguns discursos mais puristas) voltou e em força, pois o banho de realidade do País a isso convida. Resta resguardarmo-nos para outras batalhas e ver, de longe, o que os outros vão fazendo.
E, neste domínio, quem fez muito, e bem, foi a Rússia, que despachou a Holanda (3-1) com uma receita copiada a papel químico do seu adversário, agora com os protagonistas trocados. E lá se foi a Holanda, a selecção que tinha encantado e deslumbrado na fase inicial. Viva a Rússia, que a destronou com limpeza e mestria, revelando alguns jogadores ao apetite dos clubes poderosos, sobretudo um certo Arshavin, exemplo ainda não repetido neste Europeu do que é um verdadeiro jogador que, por si só, desequilibra o jogo: atenção Cristiano Ronaldo, que às tantas ainda é o amigo russo que vai ter ao Real Madrid...
E por falar em Real Madrid, mérito e justiça para a Espanha que mandou a Itália para casa, que me decepcionou enquanto equipa - tanto defendem, tanto defendem, que se espalham.
Quem não se espalhou foi a Turquia, talvez a grande surpresa nesta fase. Eliminou a Croácia, que parecia bem encaminhada. Seriam o adversário de Portugal, caso tivéssemos passado. Mas isso já é outra história.
Portugal perdeu com a Alemanha (2-3) e foi eliminado. Como eu estava convencido que chegar a este ponto, aos quartos de final, era o mínimo dos mínimos, concluo a evidência e digo que cumprimos os mínimos. Tivemos 2 bons jogos, os primeiros, e depois tudo mudou. E quando digo tudo, penso não estar a exagerar. Para o que conta, passou a Alemanha. E passou bem, comprovando que não éramos a equipa que muitas pessoas «pintavam», muito menos para ganhar o Europeu. Desta vez, nem o «quase» foi suficiente e ou salvador. E esta situação também marca as pessoas. Por mais que se diga que a vida continua - e é verdade - o que é um facto é que a maioria dos nossos compatriotas - eu incluído - tenta aparentar cara alegre, mas a frustração (mesmo que sob a capa da «alienação», se se quiser e for conveniente a alguns discursos mais puristas) voltou e em força, pois o banho de realidade do País a isso convida. Resta resguardarmo-nos para outras batalhas e ver, de longe, o que os outros vão fazendo.
E, neste domínio, quem fez muito, e bem, foi a Rússia, que despachou a Holanda (3-1) com uma receita copiada a papel químico do seu adversário, agora com os protagonistas trocados. E lá se foi a Holanda, a selecção que tinha encantado e deslumbrado na fase inicial. Viva a Rússia, que a destronou com limpeza e mestria, revelando alguns jogadores ao apetite dos clubes poderosos, sobretudo um certo Arshavin, exemplo ainda não repetido neste Europeu do que é um verdadeiro jogador que, por si só, desequilibra o jogo: atenção Cristiano Ronaldo, que às tantas ainda é o amigo russo que vai ter ao Real Madrid...
E por falar em Real Madrid, mérito e justiça para a Espanha que mandou a Itália para casa, que me decepcionou enquanto equipa - tanto defendem, tanto defendem, que se espalham.
Quem não se espalhou foi a Turquia, talvez a grande surpresa nesta fase. Eliminou a Croácia, que parecia bem encaminhada. Seriam o adversário de Portugal, caso tivéssemos passado. Mas isso já é outra história.
Etiquetas: Futebol
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