25 novembro 2006

2007

Já mais explícito do que subentendido, vai engrossando o número de pessoas que considera que o ano de 2007 é o ano decisivo para concretizar, de forma conclusiva, as reformas para o País. Se o ano passar sem a concretização dos passos mais difíceis - e onde avultam os que se darão, ou não, na Administração Pública - dificilmente estaremos em condições de aspirar a um futuro melhor. Não adianta fazermos jogos eufemísticos com a importância de 2007: é o ano do tudo ou nada! Se for o nada - ou o suficiente, na versão mais optimista - são ilusórios os supostos bens que daí possam advir, porque efémeros. Para Sócrates, este é o desafio decisivo. Vencê-lo, coloca-o num patamar superior como estadista, doa a quem doer a apreciação. Perdê-lo, é um passo irremediável para o País: o da última oportunidade desbaratada, apesar de uma conjuntura institucional favorável. Como vai ser?

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